Um casal de lésbicas decidiu afirmar a sua posição e casar em 29 países onde a união de casais por membros do mesmo sexo é permitida. Trata-se de um protejo que terá a duração de um ano, cujo objectivo é alertar e consciencializar os países onde a união ainda não é permitida.
É uma chamada de atenção em como ainda são poucos os países onde um casal homossexual pode casar, vivendo uma vida normal, livre de preconceito. As autoras do protejo são Fleur Pieretse e Julian Boom um casal de mulheres que vive um relacionamento há sete anos.
O protejo dá pelo nome “22” e terminará em 2018. Ao longo do mesmo, o casal irá publicar fotos e vídeos com a comunidade, que retratarão a experiência.
As mulheres já são casadas, e oficializaram a união na Bélgica em 2012. Viveram es Espanha durante alguns anos e actualmente viajam pelo mundo de mala na mão. Encontram-se em Nova Iorque onde preparam o protejo e irão oficializar a primeira das 24 uniões na Câmara Municipal de Manhattan. A última terá lugar na Nova Zelândia. O projeto teve o seu nome “22” pois na altura em que foi “baptizado” a união era permitida em apenas 22 países. Embora entretanto a Malta e Alemanha se tenham juntado à lista, as autoras não irão actualizar o nome, acreditando que a mudança é um retrato das mudanças que estão a acontecer no mundo.
Quando questionadas, Fleur e Julian afirmam que a motivação do projeto foi o facto de as pessoas não terem consciência do quão poucos são os países nos quais o casamento homossexual é permitido. O grande e final objetivo é consciencializar e aumentar o número de países que permitem a união entre pessoas do mesmo sexo.
